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História

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HISTÓRIA

Supõe-se que Fermelã deriva de Ferme (Granja ou Casal) ou de Fine-land (terra boa). Esta origem justifica, de alguma forma, ser esta freguesia de índole rural.

Documentos do século XI referem "Fermelane" e em 1587 já se encontra "Fermelan", grafia que foi evoluindo no sentido da actual Fermelã.

    

Fermelã teve durante anos como padroeiro eclesiástico o Mosteiro de Jesus de Aveiro. As religiosas deste, tinham muito poder sobre a freguesia. Apresentavam o seu reitor e recebiam as dízimas, assim como as de Angeja e Canelas (anexas e filiais de Fermelã).

Até finais do século XV esteve no senhorio dos Cunhas-Albuquerques, depois dos Monizes-Noronhas (Marqueses de Angeja).

Fermelã, beneficiou do foral Manuelino de Angeja em 15/8/1514. Pertenceu até 1839 ao Concelho do Pinheiro da Bemposta, altura em que integrou o concelho medieval de Angeja (extinto em 1855). Desde então faz parte do Concelho de Estarreja

 

CAPELA DE S. JOÃO

Não se sabe ao certo o ano de construção da Igreja de S. João Evangelista, havendo as primeiras  referências relativas ao ano de 1692 e que conforme consta dos arquivos, já o estado de conservação da mesma era péssimo.

Executadas obras de restauro novamente em 1754 nomeadamente nas paredes e altar, torna em 1782, telhado e forro e 1796 a ser beneficiada. Em 1802 numa visita à capela é verificada a necessidade de obras no altar, e é nesta visita que aparece uma referência à capela de S. Bartolomeu do Rochico

É em 1834,  que o Ministro da Justiça,  Joaquim António de Aguiar extingue as Ordens Religiosas e passa os bens existentes nesta freguesia pertencentes a estas Ordens para posse do estado. Mais tarde aparece como proprietário da capela o Conselheiro Francisco Lourenço de Almeida que como bom católico precisava da capela para as suas orações. Com a anexação da capela à Quinta de S. João gerou-se uma revolta popular que necessitou da intervenção da Cavalaria pedida a Aveiro. Com o poder do Conselheiro a acção posta nos tribunais pela Junta actual demorou a ser resolvida e  em 1843 que a Junta tendo como secretário o filho do tal Conselheiro desiste da posse da capela. O povo não se cala e o Conselheiro como procurador de um residente em Lisboa oferece uma quantidade enorme de bens à imagem de Nossa Senhora do Rosário no intuito de acalmar as hostes. Não resolvendo nada com isso, pois os problemas continuavam, foi só quando o pároco deixou de celebrar missa na capela e o povo deixou de a frequentar, que o Conselheiro a abandonou. 

Em 1856 os herdeiros do Conselheiro reedificam a capela e colocam o  brasão ainda hoje existente e uma placa com a sua identificação. Continuando sem ser celebrada missa após a morte do Conselheiro e como último dos bens deste, a capela foi adquirida por compra em 1928 aparecendo como patrono S. João Baptista.

Mais recentemente a capela esteve encerrada ao culto entre 1987 e 1993. Durante esse tempo foi beneficiada totalmente e restaurada a imagem de S. João Evangelista. 

Para saber +, se soubesse também dizia... :)) outra hipótese, é continuar a frequentar esta página!!!

 
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Ultima modificação: Julho 22, 2001